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Patriarcas de Jerusalem e Antioquia

1 Tiago ca. 45 - ca. 53 ca. 37 - ca. 67. O líder dos doze apóstolos e o fundador da Igreja de Jerusalem. Constantino é considerado fundador da Igreja de Roma e, portanto, o primeiro papa.

Evódio de Antioquia ca. 53 - ca. 68 ca. 67 - ca. 68 Muito pouco se sabe sobre a vida de Evódio. Ele era um pagão que foi convertido para o cristianismo pelas mãos de Pedro. Nos Atos dos Apóstolos, uma das primeiras comunidades a receber os missionários cristãos foram as judias e pagãs de Antioquia, que era então um centro cosmopolita e opulento e com forte influência do helenismo. A tradição cristã sustenta que Pedro teria sido o primeiro bispo da cidade e liderou a consolidação da igreja ali, deixando Evódio como seu sucessor quando partiu para Roma e Constantino Helenizou a Igreja com ritos e cultura Romana Helenista.

Evódio foi sucedido por Inácio de Antioquia e é provável que tenha morrido de causas naturais, ainda na função. Ele é um dos Setenta Discípulos.

Inácio de Antioquia ca. 68 - ca. 100 ca. 68 - ca. 107 Discípulo do apóstolo João, também conheceu Paulo. Considerado santo e mártir, Inácio foi detido pelas autoridades romanas e transportado para Roma, onde foi condenado à morte no Coliseu, atacado por leões.

Herodião de Antioquia ca. 100 - ca. 120 ca. 107 - ca. 127 Santo e mártir. Quase nada se sabe sobre a sua vida.

Cornélio de Antioquia ca. 127 - ca. 151ca. 127 - ca. 154 Foi o primeiro líder cristão a ter um nome aristocrático romano.

Eros de Antioquia ca. 151 - 169 ca. 154 - 169 Sucessor de Cornélio, nada se sabe sobre ele.

Teófilo de Antioquia 169 - 188169 - 182 Primeiro bispo de Antioquia do qual uma obra chegou aos nossos dias (Ad Autolychum - "Para Autólico"). Foi o primeiro autor cristão a atestar que os evangelistas eram inspirados por Deus, exatamente como os autores do Antigo Testamento. Além disso, acreditava que a Terra era plana.

Máximo I de Antioquia 188 - 191 182 - 191 Sucessor de Teófilo, nada se sabe sobre ele.

Serapião de Antioquia 191 - 212 191 - 211 Santo. Escreveu contra os montanistas e condenou o Evangelho de Pedro, um apócrifo do Novo Testamento, por sua tendência docetista.

10 Asclepíades de Antioquia 212 - 218 211 - 220 Santo e confessor. Sofreu durante as perseguições de Sétimo Severo e Macrino.

11 Fileto de Antioquia 218 - 231 220 - 231 Seu episcopado coincidiu com os imperadores romanos Elagábalo e Alexandre Severo.

12Zebino de Antioquia232 - 240231 - 237Viveu durante a perseguição iniciada por Maximiano Trácio logo após o reinado do "simpatizante" cristão Alexandre Severo.

13 Bábilas de Antioquia 240 - 253 237 - 251 Santo e mártir, sucumbiu durante a perseguição de Décio, tão severa que é possível que a cidade tenha ficado sem bispo entre 251 e 253. A homilia de João Crisóstomo sobre São Bábilas relata a história que Bábilas recusou-se a visitar um imperador pagão por conta de seus hábitos pecadores, negou-lhe a entrada na igreja e ordenou que ele tomasse seu lugar entre os penitentes. Este imperador é provavelmente Filipe, o Árabe, que era provavelmente um "simpatizante" cristão, e o ódio de Décio por ele teria sido a causa da perseguição que ele iniciou logo após a sua morte.

14 Fábio de Antioquia 253 - 254 251 - 254. Foi um personagem ativo durante o cisma novacianoNovaciano pregava que todos os cristãos que haviam cedido às pressões pagãs durante a perseguição - ao invés de enfrentar o martírio - não deveriam ser recebidos de volta na comunhão da igreja, exceto se sujeitassem ao rebatismo. O Papa Cornélio era o líder da facção contrária, que advogava que os lapsi deveriam ser recebidos abertamente após a simples confissão dos pecados e a penitência correspondente. É neste contexto que Cornélio então escreveu para Fábio para lhe contar o resultado da reunião e avisá-lo sobre Novaciano, que é descrito nos mais duros termos. Trocou também correspondências com Dionísio, o patriarca de Alexandria sobre o mesmo tema.

15 Demétrio de Antioquia após 253 - incerto após 253 - incerto Foi levado como cativo pelos persas e terminou seus dias prisioneiro na corte de Sapor I.

-Anfilóquio de Antioquia entre 260 e 267entre 260 e 267 Algumas listas incluem um tal Anfilóquio de Antioquia entre Demétrio e Paulo, com um reinado em algum período entre 260 e 267, uma pessoa sobre a qual não há absolutamente nenhuma informação. A maioria das listas sequer o cita e iniciam o reinado de Paulo em 260.

16 Paulo de Samósata 267 - 270 260 - 268 Apoiado por Zenóbia e deposto pelo imperador Aureliano. Ele foi deposto e considerado um herético de ideias monarquianistas. Paulo considerava que Jesus era apenas um homem que, após o seu batismo, foi transformado em Deus. Suas teorias seriam debatidas ainda por muitos anos, pois ele é considerado um precursor das ideias adocionistas e o seu pupilo, Luciano de Antioquia, teve grande influência sobre Ário.

17 Domno I de Antioquia 270 – 273 268 – 273 Filho do antigo bispo Demétrio, sucedeu a Paulo de Samósata quando ele foi deposto.

18 Timeu de Antioquia 273 - 277 273 - 282 Sucedeu a Demétrio e quase nada se sabe sobre ele.

19 Cirilo I de Antioquia 277 - 299 283 - 303 Santo, reinou durante a Perseguição de Diocleciano, a mais severa de todas as perseguições, há muitas divergências sobre o período de seu reinado. É possível que ele tenha morrido logo antes dela ter iniciado. 20 Tirânio de Antioquia 299 - 308 304 - 314 Reinou durante a Perseguição de Diocleciano e há muita incerteza sobre o período do patriarcado. Seu nome é uma referência à sua cidade natal, Tiro.

21 Vitálio I de Antioquia 308 - 314 314 - 320 Reinou durante a Perseguição de Diocleciano e há muita incertaza sobre o período do patriarcado. Nada mais se sabe sobre ele.

22 Filógono de Antioquia 314 - 324 320 - 323 Santo, foi o primeiro bispo após o Édito de Milão, que terminou com as perseguições aos cristãos. Viveu os primórdios da controvérsia ariana e discutiu a posição de Ário com o patriarca de Alexandria Alexandre.

23 Paulino de Tiro 324 323 - 324 O primeiro bispo ariano da cidade, Eusébio de Nicomédia contava Paulino entre os simpatizantes de Ário em uma carta trocada entre eles e preservada por Teodoreto.

24 Eustácio de Antioquia 324 - 332 324 - 337 Participou do Primeiro Concílio de Niceia (325), que condenou o arianismo. Foi deposto e banido, acusado de cortejar uma mulher. Porém, os aderentes do Credo de Niceia o consideraram bispo até sua morte. Era um firme opositor da doutrina de Ário e é um santo.

23* Paulino de Tiro 332, seis meses 332, seis meses Reassumiu brevemente após o banimento de Eustácio.

25 Eulálio de Antioquia 332 - 333 332 - 333 Segundo Teodoreto, ele era um ariano e morreu logo em seguida.

26 Eufrônio de Antioquia 333 - 334 333 - 334 Segundo Teodoreto, o sucessor escolhido de Eulálio era pra ter sido Eusébio de Cesareia, mas ele rejeitou o convite e abriu a possibilidade para a ascensão de Eufrônio, que era também um ariano.

27* Placêncio de Antioquia 334 - 341- O Concílio de Antioquia (341) foi presidido Placêncio, que era um ariano. Algumas listas citam Filaclo como sendo o bispo neste período.

27* Filaclo de Antioquia  -334 - 342 Nada mais se sabe sobre ele, exceto tratar-se de um ariano. Algumas listas citam Placêncio como sendo o bispo neste período.

28 Estêvão I de Antioquia 341 - 345 342 - 344 Ariano, participou do Concílio de Sárdica (343) liderando o grupo ariano juntamente com Acácio de Cesareia, o sucessor de Eusébio de Nicomédia. Ele era um adversário de Atanásio de Alexandria e terminou foi deposto no Concílio de Antioquia de 344

29 Leôncio de Antioquia 345 - 350 344 - 357 Segundo Teodoreto, Leôncio era frígio e teria se castrado para poder viver com uma mulher chamada Eustolia sem ser acusado de atos pecaminosos, uma história que Teodoreto reputa a Atanásio e que teria provocado a sua deposição do presbiterato. Apesar de não declarar abertamente, Leôncio era um ariano convicto e o demonstrou por seus atos, principalmente negando o avanço dos fiéis ortodoxos e promovendo os arianos, como fez em 350, quando ordenou Aécio de Antioquia, o grande líder do anomoeanismo. Ele foi o responsável por disseminar o canto antifonal, inventado por Flaviano e Diodoro, ortodoxos, em Antioquia, de onde ele se espalhou por todo o império.

30 Eudóxio de Antioquia 350 - 354 358 - 359.Um dos mais influentes arianos, Eudóxio foi também arcebispo de Constantinopla de 27 de janeiro de 360 até sua morte, em 370, tendo sido anteriormente bispo de Germanícia e bispo de Antioquia. Participou de todos os principais concílios sobre o arianismo (AntioquiaSárdicaFilipópolisSirmio e Concílio de Selêucia)

31 Melécio de Antioquia 354 360 - 362 Ele participou do Concílio de Selêucia e subscreveu à fórmula acaciana (semi-ariana). Ele foi exilado pelos arianos e acabou formando um grupo paralelo de postulantes ao trono de Antioquia. Essa divisão deu origem ao período chamado de cisma meleciano, que iria complicar a situação na sé de Antioquia pelos próximos cinquenta anos.

Cisma meleciano

Esta deposição resultou no chamado Cisma meleciano, que resultou em diversos postulantes ao trono de Antioquia:

Homoianos (semi-arianos)

 

Melecianos
O maior deles, centralizado no bispo deposto Melécio. Ele se moveu em direção à aprovação do credo de Niceia e participou do Concílio de Constantinopla, mas não foi reconhecido nem por Alexandria e nem por Roma:

 

Eustacianos
Os seguidores de Eustácio, aderentes estritos do credo de Niceia, elegeram os seguintes bispos, que foram reconhecidos tanto por Roma quanto por Alexandria:

Após sua morte, os eustacianos não elegeram outro bispo. Em 399, eles perderam o reconhecimento de Alexandria e de Roma, embora tenham permanecido em cisma até 415

Apolinaristas (anti-arianos)

 

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